Polícia prende mulher suspeita de jogar panela com óleo quente em sobrinho após briga por carregador de celular
Adolescente, de 15 anos, teve queimaduras graves e está internado há uma semana no Hospital João XXIII, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. PCMG realiz...
Adolescente, de 15 anos, teve queimaduras graves e está internado há uma semana no Hospital João XXIII, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. PCMG realizou coletiva de imprensa para detalhar caso de mulher suspeita de jogar panela com óleo quente em sobrinho Reprodução/TV Globo A Polícia Civil prendeu uma mulher, de 20 anos, suspeita de jogar uma panela com óleo quente contra o próprio sobrinho, de 15, em Belo Horizonte. O adolescente teve queimaduras graves e está internado há uma semana no Hospital João XXIII, na Região Centro-Sul da capital. Os detalhes do caso foram divulgados nesta terça-feira (21), após o cumprimento do mandado de prisão preventiva da investigada. Segundo a instituição, o crime ocorreu depois de uma briga entre os dois parentes motivada pelo sumiço de um carregador de celular. "Eles tiveram um desentendimento forte, os familiares intervieram. A autora foi embora, e depois ela voltou a interpelar a vítima. Eles residem no mesmo ambiente, mas em casas diferentes. Eles tiveram essa nova discussão, praticamente entraram em vias de fato, e aí ela se apoderou de uma panela que estava com óleo fervente no fogão e jogou no rosto do adolescente", disse o delegado Diego Lopes, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). De acordo com a polícia, a tia do adolescente deve responder por tentativa de homicídio, agravada por motivo fútil e por ter sido praticada em ambiente familiar. As penas iniciais podem variar de 12 a 20 anos de reclusão. "Pela característica das lesões e o risco eminente à vida que o ele [adolescente] possui, a gente interpretou que ela, através de um conduta de, no mínimo, dolo eventual, ou seja, assumiu o risco de produzir o resultado morte. Então, nós representamos pela prisão dessa investigada ao Tribunal do Júri de Belo Horizonte, que determinou a prisão dela", explicou o delegado. A investigação demonstrou, ainda, que a suspeita tem histórico de agressões e conflitos contra outros familiares. "Por causa de uma discussão por um motivo fútil. Você pensar que um óleo quente, no rosto de um adolescente, se ele conseguir sobreviver, vai ter sequelas provavelmente para o resto da vida", completou a delegada Renata Fagundes. Os vídeos mais vistos do g1 Minas: